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São Luís, Patrimônio Cultural da Humanidade

Caminhos do São João

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Programação dos "Arraiá".

Hoje na Praça Maria Aragão o arraial “São Luís do São João, cidade de todos os brincantes", terá a participação do "Grupo Zabumba", show da "Big Band", o prazeroso "Cacuriá de Dona Teté", e "BMBoi da Mocidade de Rosário". (Veja a programação completa para todos os dias do Arraial da Prefeitura/SL no link na coluna esquerda).


No Aeroporto Cunha Machado, tem apresentação do "BMB Mocidade de Rosário, além de personagens juninos da "Operação Boas-Vindas São João 2010" (SETUR, FUNC - Prefeitura São Luís), realizando recepção à frente da sala de desembarque.
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No Arraial da Praia Grande oferecido pelo Governo do Estado do Maranhão, com o tema "São João do Maranhão, a mais bonita festa popular do Brasil", tem Show de vários artistas maranhenses como, Oberdan de Oliveira, Jotha Jr. e Gilvan da Mocidade e Paulinho Akomambu, no Canto da Cultura. Na Praça Nauro Machado, tem apresentações de Tambor de Crioula, e os Bumba-Boís de são Simão, BMB Upaon-Açu, e Boi Brilho de São João do João Paulo. Ao lado da Casa do Maranhão, Tambor de Crioula, Dança Portuguesa, Quadrilha, e os Bois Brilho da Terra, Boi Lírio de São João e o Grupo Piaçaba. E ainda tem muito Forró Pé-de-Serra na Praça Valdelino Cécio, em frente a Casa da sta, na Rua do Giz.
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No Arraial da Lagoa da Jansen, tem Boi Brilho da Ilha, Boi de Santa Fé, Boi de Leonardo, Boi da Maioba, Boi de Axixá e Boi de Morros. (Veja a programação completa do Arraial do Governo/MA para todos os dias na opção Downloads)
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Aproveite o São João com segurança e muita diversão...

Fonte: Fundação Municipal de Cultura - FUNC/Prefeitura de São Luís, Secretaria Estadual de Cultura - SEC-MA/Governo do Estado do MA

Fotos: Na Mira (http://portalnamira.com/), Google (http://google.com/)

Monumento a Gonçalves Dias

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# Roteiro da Memória
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O monumento erguido em homenagem a Gonçalves Dias (Caxias - MA), é o mais belo destaque da praça de mesmo nome do poeta, embora mande a tradição a segunda das antigas e populares denominações (Largo dos Remédios, Largo dos Amores), por bonita e consentânea com enamorado de Ana Amélia. É o mais artístico e imponente monumento de quantos há em São Luís.

Teve sua pedra fundamental lançada a 10 de Agosto de 1872, e foi solenemente inaugurado a 07 de Setembro de 1873. Todo de mármore branco mede da base ao ápice: 15,5m, dos quais 2,8m são da estátua, cujo pedestal é um estipe estilizado.

Da mão direita estendida para baixo, pende uma coroa de louros: a esquerda, à altura do peito, segura um rolo de papéis; aos pés do poeta, a lira e a máscara. Na base do pedestal, as efígies destes luminares: Odorico Mendes, Sotero dos Reis, João Lisboa e Gomes de Sousa.

O monumento é um trabalho do escultor português Pedro Carlos Quadro dos Reis, executado em Lisboa, nas oficinas de Germano José Sales.


Referência
MORAES, Jomar – 1940. Guia de São Luís do Maranhão / Jomar Moraes. – 2.ed. São Luís: Legenda, 1995. 306 p., Il.
Foto

O Difícil Caminho para Upaon-Açu

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# Caminhos de São Luís
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Os portugueses chegaram em 1500, em solo Brasileiro, afim de dominar e colonizar as terras destinadas a eles pelo Tratado de Tordesilhas (1494).

Mas houve um pequeno pedaço do Brasil, que os portugueses não conseguiram ocupar, a Ilha de Upaon-Açu (Como os índios Tupinambás chamavam São Luís), era mais uma região que os portugueses não conseguiram dominar.

Por isso, em 1532 o Rei resolveu dividir o Brasil em várias áreas entre homens ricos e nobres de Portugal, para conquistar definitivamente essa enorme terra, que chamaram de Brasil. Cada área chamada de Capitania Hereditária.

A capitania do Maranhão, que incluía a Ilha de São Luís, foi entregue ao nobre português João de barros, que financiou as expedições para a terra que ainda não conhecia.


Na primeira expedição, de 1535, foram enviados dez navios com 900 homens, além de cavalos. Mas, algumas embarcações naufragaram nas proximidades da ilha, inviabilizando a continuação desta expedição.

Na segunda, em 1554, com investimentos de outro donatário, vieram três navios e doze caravelas, que também naufragaram nas imediações da ilha.

Outras expedições foram tentadas por terra, mas os portugueses encontraram vários obstáculos, como resistência de índios da região, e desistiram.

Os portugueses ficaram sem colonizar a Ilha Grande, e esta muito tempo sendo habitada somente por índios, até a chegada dos Franceses em Upaon-Açu...

Continua...



Referência
MARTINS, Ananias Alves. São Luís: fundamentos do Patrimônio Cultural – Sec. XVII, XVIII e XIX. São Luís / Ananias Alves Martins. Página: 22. SANLUIZ: 2000.

A Cidade Vista do Mar

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# Atenas Brasileira

A cidade por seus poetas


Vista do mar, a cidade,
subindo suas ladeiras,
parece humilde presépio
levantado por mãos puras:
nimbada de claridade,
ponteia velhos telhados
com as torres das igrejas
e altos copos de palmeiras.

Seus dois rios, como braços,
cingem-lhe a doce figura.
Sobre a paz de sua imagem
flui a música do tempo,
cresce o musgo dos telhados
e a umidade das paredes
escorre pelos sobrados
e em sua simplicidade
esconde glórias passadas
sonha grandezas futuras.
Bandeira Tribuzzi

São Luisenses ou Ludovicenses?

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# CURIOSIDADES...

Você sabe como é conhecida a pessoa que nasce em São Luís do Maranhão?

Algumas cidades têm dois gentílicos diferentes como é o caso de São Luís.

O usual, formado pelos processos naturais de nosso idioma, e o outro mais erudito, formado artificialmente com radicais do grego e/ou do latim.

Assim, para São Luís, temos “São-Luisenses” ou “Ludovicenses”, este vem de Ludovicus que originou o nome Luiz.

E São-Luisenses, porque como São Luís foi fundada por franceses, que aqui intencionavam fundar a França Equinocial, deram o nome da cidade em homenagem ao rei da frança na época, Rei Luiz XIII.



Fonte
CAZUMBÁ, Jornal turístico e cultural do Maranhão. Ano III. Nº 13. NOV/DEZ 2004. São Luís, MA.

Foto
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1053991&page=11

Arroz de Cuxá

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# Sabores da Ilha


Ingredientes

Vinagreira (erva verde meio azeda)
1 tomate picado
1 cebola picada
1 pimentão picado
Pimentinha de cheiro a gosto
150 g de camarão seco
Gergelim a gosto
1/2 kg de arroz branco cozido
Azeite

Modo de Preparo

Coloque a vinagreira pra cozinhar até murchar, retire do fogo escorra, e dê umas batidas nela com a outra face da faca .
Refogue todos os temperos em azeite, coloque o camarçao seco, um pouco do gergelim e a vinagreira, mexendo sempre para incorporar ao refogado.
Depois vá acrescentando o arroz já cozido, não esquecendo de que tem que ficar bem verdinho, por conta da vinagreira.
Por fim e só desgustar esse típico arroz maranhense... Huuuuum...



Receita
Tudo Gostoso: http://tudogostoso.uol.com.br/

Operação Boas-Vindas - São João 2010

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# Roteiro Extra

Acreditando na potencialidade cultural de São Luís e empenhada em promover a qualidade do receptivo, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (SETUR), realizará a partir do dia 10 de junho, a Operação São João 2010.
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Esse projeto acontece em duas ações, a primeira é o receptivo realizado nos dois principais portões de entrada da cidade, no aeroporto e na rodoviária, onde as pessoas que estão desembarcando na cidade têm o primeiro contato com a cidade. Além de ser uma atração para as pessoas que estão embarcando e trabalhando, também.
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A ação é realizada com apresentações de personagens juninos, como caboclo de fitas, cazumbas, coreiras, índias e Bumba-meu-boi. O objetivo é proporcionar o interesse e o encantamento dos visitantes pelos atrativos locais, promovendo o caráter hospitaleiro dos ludovicenses.

Em outra ação da Operação Boas-Vindas, são instalados postos de atendimento turísticos nos principais hotéis da cidade, para oferecer serviços de informações turísticas sobre passeios, restaurantes, arraiais, festas, e diversos outros produtos.

A operação será realizada de 10 a 13 de junho, 17 a 20 de junho, e 24 a 29 de junho. Essas datas são equivalentes tanto para os “Receptivos”, quanto para os “Postos de Informações”.

“São Luís do São João, cidade de todos os brincantes”


Referências
Secretaria Municipal de Turismo - Prefeitura de São Luís.
Araújo, Maria do Socorro (Org.). São Luís, turismo e memória: uma década de experiências da gestão publica municipal. São Luís: Sine Nomine, 2007. 151 p.

Fotos: Secretaria Municipal de Turismo, Fundação Municipal de Cultura, Jornal Pequeno, Google (http://google.com/)

Carruagem de Ana Jansen

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# Caminhos do Imaginário

Esta lenda corresponde a severa pena que o inconsciente coletivo aplicou à memória de dona Ana Jansen (Donana), poderosa e discutida matrona maranhense, de marcante presença na vida econômica, social e política de São Luís do século XIX. Senhora de grande fortuna pessoal, dizem que maltratava até a desumanidade seus numerosos escravos.

A lenda do pervagar penado de Donana pelas ruas da cidade, às noites de sexta-feira (há uma variante que dá essa sinistra aparição como ocorrendo às quintas-feiras), teve larga difusão da primeira metade deste século, quando eram comuns as ruas mal-iluminadas ou completamente às escuras, pelos constantes cortes de energia elétrica, e também por causa dos desmandos policialescos da ditadura do estado, que traziam medo e maus presságios às noites Ludovicenses.

Reza a tradição que os notívagos da cidade, ao pressentirem a aproximação do horrendo coche, fugiam aterrorizados, à procura de um lugar em que pudessem abrigar-se com segurança. Se assim não fizessem, estariam sujeitos a receber da alma penada de Nhá Jansen, como popularmente chamada, uma vela acesa que amanheceria transformada em osso de defunto.

A carruagem, puxada por cavalos decapitados e tendo na função de cocheiro, um escravo igualmente decapitado e com o corpo sangrando de monstruosas sevícias, produz, horripilantes sons, combinação do atrito de velhas e gastas ferragens com o copo de lamentações de escravos em estertor.

A lenda da carruagem de Ana Jansen, pavor, principalmente, dos meninos São-Luisenses de outrora, deu às belas noites enluaradas da cidade a contraface tétrica de negros em agonia e cavalos pavorosos que, ao toque de seus cascos no calçamento das ruas, arrancavam faíscas de fogo, nesse longo e aterrorizante suplicio de dona Ana Jansen.

Por isso se estiver no Centro-Histórico à noite, em uma quinta ou sexta (por via das dúvidas), olhe para o relógio e se estiver prestes a dar meia-noite (00h), e ouvir sons de cavalos, procure um lugar para se esconder, pois a carruagem de Donana vai aparecer.



Referências
MORAES, Jomar – 1940. Guia de São Luís do Maranhão / Jomar Moraes. – 2.ed. São Luís: Legenda, 1995. 306 p., Il.
Fotos

Praça Gonçalves Dias, de sítio à Largo dos Amores

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# Roteiro da Ilha

A Ponta do Romeu, um sítio da Ordem de São Francisco, era localizado onde hoje se encontra a Praça Gonçalves Dias. Praça, que também é conhecida por outros nomes como: Largo dos Amores, Largo dos Remédios... Revela um encontro entre o moderno e o colonial, uma cidade em mutação.

Ao lado da Praça Gonçalves Dias foi construída a Praça Maria Aragão, onde existia a garagem da Rede Ferroviária Federal - RFFESA. O complexo que as duas praças formam, representa a simbiose entre o traçado tradicional e o moderno, no espaço urbano da cidade. Essa composição colonial contrasta com as linhas modernas da Praça Maria Aragão.

A Praça Gonçalves Dias é rodeada por um conjunto de prédios coloniais, como casarões, o Palácio Cristo Rei e a Igreja Nossa senhora dos Remédios.


Da Praça se avista várias faces da cidade, o pólo original de onde a cidade começou, e o novo pólo urbano, construído a partir da instalação da Ponte José Sarney, mais conhecida como Ponte do São Francisco. Pode-se contemplar também, o pôr-do-sol na Baía de são Marcos, onde se ver o encontro do Rio Anil com o mar.

No centro da praça, encontra-se um monumento dedicado ao poeta Gonçalves dias, maranhense de Caxias, autor de belos versos de amor, por isso a praça que recebe o seu nome, também é chamado de “Largo dos Amores”.

Na Praça pode-se aproveitar algumas sombras de árvores, espaço para lazer e prática de esporte (como Skate), e sempre um cantinho para o amor. Afinal, a ponta do Romeu é muito conhecida por “Largo dos Amores”, lugar de encontros marcados e inesperados. E quem sabe um local perfeito para encontrar um grande amor?!



Referências
O LARGO DOS AMORES, a Praça Gonçalves dias no traçado da cidade de São Luís. Instituições: UFMA, MONUMENTA, IPHAN.

Fotos
Google: http://google.com/

São João, tempo de fé e diversão!

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# Caminhos da Cultura
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Chegou o mês de junho e com ele uma das festas mais esperadas pelos maranhenses, o São João. Nesse período a cidade fica recheada de arraiais, com brincadeiras, comidas típicas e muita gente feliz.

A cidade inteira fica tomada por um forte entusiasmo coletivo, do princípio ao fim: das festas do casamenteiro Santo Antônio, até São Pedro, padroeiro dos pescadores e da brincadeira de Bumba-meu-boi.

São João, com seu carneirinho é o patrono de largos, arraiais e diversas manifestações. Uma noite mágica, de muitos fogos e brilhos, transforma a cidade em um território livre com centenas de fogueiras, de várias brincadeiras.

A festa junina do Maranhão é representada por diversas manifestações que compõem o clima festeiro, como o Bumba-meu-boi, Cacuriá, Tambor de Crioula, Quadrilhas, Dança do Boiadeiro, Dança do Coco e do Lelê, Dança Portuguesa, Francesa e Cigana, e diversos grupos teatrais e de dança, além de show com artistas da terra.

Na madrugada do dia de São Pedro (29), dezenas de batalhões de Bumba-meu-boi, reúnem-se na capela de São Pedro, onde as brincadeiras recebem as benções do Santo e aproveitam para pagar suas promessas e fazer novas.

O encerramento das Festas Juninas acontece no bairro do João Paulo, dia de São Marçal (30), um enorme encontro de bois da ilha, realizado há mais de 80 anos.

E para quem não sabe, essa data é exclusiva do calendário Maranhense, e nasceu de uma proibição dos grupos de Bumba-meu-boi de chegarem até o Centro da cidade, por conta disso começaram a se concentrar no antigo “Caminho Grande”, hoje João Paulo.


Mas, esse encerramento não é oficial, porque as festas das brincadeiras Juninas viram Julinas, primeiro com o “Lava-Bois”, tradição na cidade de São José de Ribamar, a 30 km da capital.


Depois com o “Vale Festejar”, uma espécie de São João fora de época, com apresentações de quase todas as brincadeiras, que ocorre por muitos dias do mês de Julho, no Convento das Mercês, no Centro Histórico.

E as manifestações percorrem pelo resto do ano, com apresentações fechadas em bares, restaurantes e casas de shows e eventos. No final do ano passado, foi criado o “Bumba Ilha”, um atrativo a mais para os autóctones e visitantes.

As apresentações do Bumba-meu-boi, que é o maior representante do São João maranhense, seguem até a morte dos mesmos, que antes ocorria no mês de Setembro, e hoje não tem uma data definida.


E assim é o São João do Maranhão, com mais de dois meses de festa, que faz a alegria de todos. Agora é só se divertir e aproveitar a maior festa popular do Brasil.


Referências
MORAES, Jomar - 1940. Guia de São Luís do Maranhão / Jomar Moraes. - 2.ed. São Luís: Legenda, 1995. 306 p., Il.
CAZUMBÁ, Jornal Turístico e Cultural do Maranhão. ANO IV, nº 16. Maio/Junho 2005. São Luís - MA.
CAZUMBÁ, Jornal Turístico e Cultural do Maranhão. ANO VII, nº 49. Maio, 2008. São Luís - MA.


Fotos
FlickR - Igsras: http://www.flickr.com/photos/igsras/
Secretaria Estadual de Cultura do Maranhão (SEC-MA) http://www.cultura.ma.gov.br/
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@CamindeCantaria